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O CULTO A MORTE COMEÇOU! CoC conversa com Erkekjetter Silenoz do Dimmu
Borgir Os vizinhos certinhos do Hyde Park em Londres são um tanto duros quando você espera encontrar os membros de uma premiada banda de black metal da Noruega, não podendo pedir ajuda por estar um tanto apreensivo, assim que pisei para fora do Tube vestindo uma camiseta do Dying Fetus. Com certeza minhas roupas chamaram bastante a atenção dos designers alternativos modernos que correm atrás de seus serviços em uma bem movimentada rua -- tirando o porteiro do The Royal Lancaster Hotel, hoje designado para o local de encontro, que não sabia se olhava para o telefone e chamava a polícia ou se me colocava pra fora. Porém, uma rápida explicação do sempre cortês guru da Nuclear Blast PR e eu sou colocado na frente de um bar chique, onde eu sou apresentado a Erkekjetter Silenoz, guitarista extraordinário e membro fundador do Dimmu Borgir -- uma banda que não precisa de apresentações, que permanece sozinha no centro da fantasmagoria das ações black metal e que está aguardado o momento certo para lançar suas maior obra prima. CoC: Silenoz, primeira e mais óbvia: como você descreve a diferença entre Death Cult Armageddon e Puritanical Euphoric Misanthropia? Erkekjetter Silenoz: A produção está melhor -- bem melhor atualmente. Os arranjos das músicas estão bem melhores; pelo menos eu acho, de qualquer forma. E acima de tudo, ele soa mais avançado e embora tudo tinha realmente sido feita propriamente para o próximo passo.
CoC: Então você quer dizer que o modo como Death Cult Armageddon soa atingiu o 100% que vocês queriam? ES: Bom, pelo menos no meu ponto de vista, definitivamente sim. Eu não acho que ele poderia ter gravado ou mixado o álbum de outro modo. Frederik fez um trabalho fantástico em colocar tudo para fuir junto de modo perfeito e dando a cada instrumento um monte de oportunidades para respirar, que em nossa música é algumas vezes muito difícil. Ele sabia o que aperfeiçoar desta vez, então definitivamente estamos muito satisfeitos, pois eu acho que virá a tona quando as pessoas ouvirem. CoC: Existe alguma temática correndo em Death Cult Armageddon? ES: Não se trata de um álbum conceitual, mas existe definitivamente uma temática oculta. Eu escrevi as letras da perspectiva da humanidade liderando sua própria destruição e nós não podemos culpar ninguém ou qualquer outra coisa a não ser nós mesmos. Eu também tentei fazer as letras mais acessíveis e tentei usar bastante o simbolismo, enquanto ao mesmo tempo tentando fazê-lo de modo mais compreensivo para a nova geração. Quero dizer, no final do dia, nós não forçamos ou persuadimos as pessoas a fazer nada, pois apenas temos uma opinião, e não é o nosso serviço dizer as pessoas o que fazer. Não estamos aqui para dar sermão em ninguém, pois isso é coisa de religiosos. CoC: Quando o novo álbum do Cradle of Filth, Damnation and a Day saiu, uma porrada de jornalistas estavam agindo como a utilização de uma orquestra era algo extraordinário ou único no black metal. Considerando que o Dimmu Borgir já havia feito isso em PEM, como você reagiu a isso?
ES: Bem, quando estávamos excurcionando na época do Spiritual Black Dimensions em 1999, alguns representantes da Warner Records nos encontrou na Alemanha. Nós trocamos apertos de mãos e conversamos um pouco e eles pareceram interessados em algum tipo de acordo, mas basicamente disseram-nos que a situação que tinhamos com a Nuclear Blast era perfeita para nós, e não havia pra quê mudar, e é como nos sentimos hoje. CoC: Com todas as mudanças que o Dimmu Borgir tem tido desde o lançamento de For All Tid, passando por Stormblast e Enthrone Darkness Triumphant até o então novo álbum Death Cult Armageddon, você sente que a banda ainda pode ser classificada com uma banda de black metal? ES: Definitivamente, eu acho que mais agora do que nunca -- pelo menos em termos musicais. Mas já temos uma carreira de dez anos desde que começamos e tem sido nove anos desde o lançamento do primeiro álbum. Eu não gosto de usar essa palavra, mas músicos e pessoas 'evoluiram' durante o tempo que levou cada álbum. Naquela época você ouvia um monte de novas coisas e você era influenciado por um monte de novos elementos. Então, cada álbum é para nós uma progressão natural, mesmo se não estamos direcionados musicalmente como antes. Nós produzimos a qualidade do material que esperamos de nós mesmos e não podemos olhar para trás ou olhar os objetivos musicais de outras pessoas. Fazemos o que pensamos ser o correto naquele momento e eu sei que bastante pessoas acham que deveriamos continuar em um estilo particular, entretanto. Mas se trata de nossas vidas e nossas músicas e não iremos fazer nada que não nos satisfaça em 100%. Nunca entramos em estúdio sem sentir-nos prontos e não mandamos para a Nuclear Blast uma gravação mestre sem estarmos completamente felizes com o resultado. Falando ainda sobre progressão -- quando você se refere a diferenças entre Enthrone Darkness Triumphant e Stormblast, a principal mudança está no som, pois tinhamos utilizado um monte de material que tinhamos deixado de lado antes. Aí está o por quê de eu não entender as pessoas criticando certas coisas e dizendo que todos os sons são tão diferentes, porque mesmo se o som tem mudado através dos anos, o material não é totalmente diferente. CoC: Dimmu Borgir andou mudando seu line-up na década passada, Como isso afetou a banda como um todo e como foi o impacto disso na música? ES: Eu acho que tem mantido nosso som 'fresco', porque no passado sempre tinhamos alguém novo em cada álbum e aquela pessoa poderia colocar suas influências no processo de composição. E aquilo também ajudou na progressão de álbum para álbum. Eu acho que esta é a segunda vez em nossa história que temos o mesmo line-up de um álbum à outro, que é muito bom, porque ajuda seu trabalho em conjunto quando você sente que o line-up está estável. DIVULGAÇÃO CoC: Você sente que a união que existe agora no Dimmu Borgir é o line-up definitivo? ES: <risos> Bem, eu não quero dizer como fiz no passado que este é o line-up final, mas estou seguro que este trabalha realmente bem em estúdio, quando compomos e quando nos apresentamos ao vivo. Seria uma tragédia se esse line-up mudasse, mas você nunca tem garantias. CoC: Dimmu Borgir tem sempre trazido elementos teatrais nos shows. Como seu perfil eleva-se, você vê isso como algo semelhante a um próximo nível de produção? ES: Às vezes você sente que mais ou menos, saca? Há tanta coisa que você pode fazes para desperdiçar dinheiro, mas ao mesmo tempo você quer dar as pessoas uma razão para elas gastar dinheiro e vir ver nosso show e pensar que valeu a pena. Enquanto pudermos manter esse sentimento, estamos satisfeitos. CoC: Como você avalia a posição do black metal no ano de 2003? ES: Estes dias o termo black metal está tão diversificado, considerando que a dez anos atrás, havia apenas um apanhado de bandas que você poderia realmente chamar assim. Quero dizer que agora se você anda na rua, poderia alguém chegar até você dizendo que Marilyn Manson é black metal, só por causa da sua atitude rebelde que os black metals às vezes tem. Mas eu acho que black metal deveria ser muito mais intelectual e dar as pessoas mais tempo para pensar no Manson faz com suas música.
Veja também: - RESENHA de Death Cult Armageddon do Dimmu Borgir ENTREVISTA GENTILMENTE CEDIDA POR: |
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